O projecto C não se ficava pela DG da AAC. Concorria aos órgãos das faculdades.
Talvez por ter sido uma geração ímpar, a esmagadora maioria dos estudantes madeirenses da Universidade de Coimbra, naqueles anos 80, aderiu ao projecto C, quer dando a cara, quer apoiando e sobretudo votando.
Era um grupo muito unido e dinâmico, que tudo fazia e organizava. Jantares, jogos de futebol, claques desportivas, grupo folclórico e até a Casa da Madeira.
Aqueles jantares de madeirenses eram tão famosos, que todos queriam ir, até os que nunca estiveram na Ilha. Às vezes - quase sempre - não acabavam bem. É que a malta vivia no limite.
Quer no Shopping, quer no bar da Associação, era vê-los, sempre em grupo, com uma dinâmica e alegria que contagiava.
Uma geração gira.
1 comentário:
Que lindo blog!! Parabéns todos aos intervenientes.
Ao ler seu comentário, Dr. Paulo Barreto, pairou na minha mente as seguintes palavras: porque não estudei em Coimbra nessa altura? É tão contagiante a forma como descreve esse tempo.
Estudei em Coimbra nos anos noventa e continuei a ver dinâmismo,mas talvez não tanto dessa forma.
Os jantares continuavam a ser famosos, uns eram vividos até o limite, outros até meio limite. Foi pena o bar da Casa da Madeira estar fechado temporariamente.
E a malta da Lista C tinha algo de único, de muito especial,transmitiam enorme confiança pelo empenho demonstrado em tudo o que organizavam e uma grande segurança para todos, inclusivamente para quem vinha de lugares distantes como a Madeira.
Reginae
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