O tempo era quase todo dedicado à causa C. Denotando elevado sentido de responsabilidade, os tempos mortos (aguardar pela chegada de cartazes, aguardar pela chegada das brigadas encarregadas de arrancar os cartazes dos outros, aguardar pela publicação das contas do Aurélio - FICÁMOS EM ÚLTIMO MAS FOMOS OS QUE GÁSTAMOS MENOS DINHEIRO NA CAMPANHA -, etc., etc), pois esses tempos mortos eram dedicados ao estudo.
Como o trabalho para a lista era muito exigente, tais tempos mortos nunca ultrapassavam uma meia horita por semana.
No vídeo, os ao tempo estudantes de Direito em Coimbra Ricardo de Sousa e José Simões, e a ao tempo estudante de Filosofia em Coimbra R. empenhando-se fortemente nos estudos, tendo em vista proporcionar aos filhos um futuro melhor do que o que lhes foi dado pelos progenitores*.
Reparem no pormenor da janela aberta por causa da clostrofobia.
Filmagem em 8mm, dos idos de 1979, 1980, por aí. Operador de câmara: O Treinador
(Agora venham com estórias de que o Mendonça é que tem os melhores arquivos. PDFs? Isso não presta para nada...)
* Ressalve-se o facto dos progenitores terem sido uns mouros de trabalho para que os filhos pudessem tirar o almejado curso em Coimbra. As alterações circunstanciais - previsão de um curso de cinco anos alterada para um de cincox2-, não é da sua responsabilidade.
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